Os moradores da Rua Santa Mônica, no bairro Jardim Esperança, estão revoltados com a frequente falta de água nas residências e com a demora do SAAE em solucionar o problema.
De acordo com o morador Pascoalino Gonçalves, além da falta d’água, o SAAE não atende aos telefonemas dos moradores.
“Estamos ligando todos os dias, pedindo explicações e ninguém nos atende. Ficamos um tempão ao telefone e nenhum atendente responde. Pagamos uma conta altíssima para no final não termos o serviço. É um descaso com a gente”. – protesta o morador.
A moradora Eridan Rochane Mello teve prejuízos materiais por causa do problema.
“Acabei de arrumar a máquina de lavar roupas por causa da falta d’água diária, e agora minha máquina e meu tanquinho queimaram. Vou processar o SAAE e pedir indenização. Tenho filhos com deficiência e não posso ficar tanto tempo sem água. Pago todas as minhas contas em dia para receber esse tipo de serviço.” – desabafa Eridan.
Para a moradora Valéria Couto, o SAAE está fazendo pouco caso com as reclamações dos moradores.
“Eles não atendem mais nossos telefonemas, não arrumam o problema e não dão nenhuma satisfação. Temos água por 3 ou 4 horas por dia, apenas. Ninguém está nem aí para o que está acontecendo com a gente aqui.” – reclama.
Os moradores fizeram um abaixo-assinado e pediram a ajuda do vereador Diobel da Didols (PSDB) que está acompanhando a situação e cobrando uma solução imediata do SAAE.
“Já informei a situação ao secretário Pedro Orlando e cobrei uma providência imediata, pois muitas famílias que moram nessa rua têm crianças pequenas e pessoas com deficiência, pagam suas contas em dia, como muitos me mostraram no gabinete, e não podem ficar nessa situação. Protocolamos, nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, um abaixo-assinado que os moradores fizeram reivindicando mais atenção do SAAE no bairro, consertando o problema que está ocasionando a constante falta de água, além de serviços de manutenção e limpeza.” – disse Diobel.
O assessor de imprensa do, Edmon Garcia, informou que o SAAE está providenciando o conserto de uma bomba elétrica usada no processo de captação e distribuição de água para a rua. Sobre a reclamação dos moradores que afirmam não estarem sendo atendidos quando ligam para o SAAE, ele alega que, coincidentemente, aconteceram problemas nos telefones do SAAE, impossibilitando que as chamadas sejam completadas.
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